sábado, 19 de junho de 2010

Baiano bom de voz!

Foto: Rose Brasil


Ele pouco dedilha o violão, o que faz a galera dançar mesmo é o som da sua voz


Por Ana Cláudia Oliveira


Simpático e sorridente Mateus Santos tem tudo a ver com Águas Claras. Jovem, Mateus admira a cidade que está crescendo a cada dia que passa. Baiano de Salvador, chegou para mostrar suas habilidades musicais e Brasília já curte o sucesso que sua banda Groove Black faz ao se apresentar em famosas casas de show que movimentam as noites na capital. Como vocalista, faz o público dançar e se remexer ao som do ritmo baiano.

A música está no sangue, desde criança era o primeiro nas gincanas e apresentações culturais da escola. Neto de músicos não poderia dar outra, seu avô paterno tocava clarinete, o materno sanfona, e do pai professor e da mãe médica nasceu esse jovem apaixonado pelo vocal e por instrumentos percussivos. E nas rodas de amigos o som sempre foi preferência. Batucada e músicas que são sucesso na Bahia e no Brasil foram formando o som da banda criada pelos amigos.

Mas como todo sonho, críticas da família não poderiam ficar de fora. “Meu pai apesar de apoiar minha profissão não dispensa a opinião de ser um pouco contra. Apesar de não ter seguido medicina por influencia da minha mãe, é minha fã número um, se poder vai em todos os shows”, conta. E assim o jovem abandonou a faculdade de educação física para fazer realmente o que gosta, cantar.

Atencioso e amigo com todos os seus parceiros, é assim que chama todos aqueles que ele gosta, Mateus se reúne quase todos os dias para ensaiar, bater papo, contar as novidades e aperfeiçoar técnicas para fazer sempre um bom show. Nas horas vagas gosta de jogar bola, ouvir música, ir ao cinema, shopping, entre seus lugares preferidos está o parque de Águas Claras e o verde que enfeita o bairro. “Gosto do bairro pela tranquilidade, aqui tem tudo o que preciso, o parque, o metrô dentre um comércio completo que atende todas nossas as necessidades”, relata. “O ruim é quando chove, lama demais”, reclama.

Nas férias o jovem voa para Salvador “minha terra linda” a que se refere. Praia, sol e festa todo dia. Bem diferente da capital e esse clima seco e frio próprios da estação. O cerrado não tem nada a ver com sua terra natal quente e alegre, mas é a partir daqui que Mateus pretende conquistar seus sonhos e crescer com a música. “Sei que é duro e demorada essa batalha mas o bom é que assim você aprende a valorizar o que é seu. Além do sucesso ainda vou dar uma casa para minha mãe”, diz.
Parte desta matéria está no Nosso Bairro Jornal da Comunidade

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sushi a toda hora!

Foto: Rose Brasil


O sabor da comida japonesa à moda self service e 24 horas atrai os moradores do Sudoeste
Por Ana Cláudia Oliveira

O combinado de sushi e sashimi do restaurante Ha Ji Mê Japonese Food da quadra QRSW 100 do Sudoeste é de dar água na boca. Uma combinação de sabor, cultura e criatividade dos japoneses para o bairro. O prato é montado a gosto do cliente. O mesmo pode escolher os sushis de sua preferência, o sashimi é cortado na hora com o ideal de 5 a 10 fatias, bem finas para agradar o paladar de quem aprecia o sabor da comida japonesa.
No prato: salmão, robalo, anchova negra e polvo cortados em pequenas porções. O sushi mosaico também faz parte do combinado que alia a criatividade e a habilidade do sushi man da casa. “Entra em jogo o profissionalismo para fazer o mosaico, neste caso o que escolhemos é o chamado filadélfia feito com a alga, arroz, cream cheese e salmão, um dos preferidos pelos clientes”, conta o sushi man Renato Lucas de Abadia. O sushi gota também orna o prato e é feito com kani, salmão, cream cheese e wasabi conhecida também como raiz forte, o pepino enfeita, mas não fica de fora quando o objetivo é saborear o prato. O combinado finaliza com o hossomaki feito com kani e salmão e o onigiri.
E como sobremesa gunkan de maracujá, preparada com salmão cream cheese e calda de maracujá. O sushi doce é servido também com calda de morango e abacaxi. Este é um combinado feito especialmente com as preferências dos clientes do bairro. Mas os mesmos têm a opção de montar o combinado que desejarem. O sashimi é exposto para o cliente escolher a quantidade e é fatiado na hora. Ao lado uma variedade de sushis de diversos sabores. No menu há também maki de patê apimentado, pepino, tomate seco, rúcula, romeu e julieta, temaki skin roll, e pratos quentes como arroz colorido, camarões, frango xadrex, yakisoba ligth e e várias outras opções. As iguarias são apreciadas com o molho shoyu e o agridoce teriaki. Para acompanhar os pratos, refrigerante, sucos, chá gelado e água de coco.
O serviço é a quilo, o cliente fica à vontade para escolher a quantidade que quiser. Além disso o preparo dos itens é feito a todo instante. Isso proporcio-na opções fresquinhas, e o cliente comprova no sabor. “O diferencial do Ha Ji Mê é o atendimento especial 24horas. A todo momento estamos repondo os pedidos e o bairro tem aprovado a novidade da quadra, isso pode ser comprovado a todo momento, por crianças e adultos principalmente nos finais de semana”, explica a gerente Edilei Lima.
"Como disse Marco Luque em seu espetáculo Tamo Junto, é impossível gostar de sushi a primeira vista, sashimi então, parece uma outra língua dentro da boca. Concordo! Até conhecer o Ha Ji Mê. O atendimento é excelente e a variedade de sushis que você mesmo pode escolher, tudo fresquinho, ah, sem dúvida tem outro sabor. Em especial, indico o sushi doce, chamado gunkan. Uma delícia!"
Ana Cláudia Oliveira

É espetinho do Maranhão, e é bom!


Foto: Rúbio Guimarães

Espetinhos que conquistaram o bairro pela qualidade no sabor e atendimento do Maranhão

Por Ana Cláudia Oliveira

A história de que só gaúcho sabe fazer churrasco cai por terra no Sudoeste. Na 304, em uma loja pequena um nordestino, vindo do Maranhão fincou bandeira e criou uma tradição no Sudoeste, o churrasquinho do Maranhão. Ele está no bairro há doze anos. Antônio da Costa, o Maranhão, chegou ao Sudoeste oferecendo os espetinhos que conquistaram uma enorme clientela, que o acompanham onde ele estiver. Instalado na quadra 304, Maranhão serve sua variedade de espetinhos, o movimento é grande, principalmente aos finais de semana e o atendimento é especial.

Entre a variedade de sabores o churrasquinho mais famoso é o espetinho de picanha. Temperada apenas com sal grosso, a picanha é assada na churrasqueira em um espeto por aproximadamente vinte minutos. Servida com arroz, vinagrete, mandioca e farofa, o espetinho cai bem na roda de amigos e naquela reunião no fim de tarde, após o expediente. “Há cinco anos frequento o churrasquinho e o clima aqui é muito legal gosto de estar com os amigos comendo uma boa carne e tomando uma bebida”, conta o cliente André Matos. Em segundo lugar, estão os espetinhos de contra filé e filé de frango. São cerca de dez sabores entre eles carne e frango com bacon, queijo coalho, provolone, coração, salsichão, carne-de-sol e costelinha de porco. Há quem diga que o segredo está na farofa servida entre os acompanhamentos. O Maranhão confirma. “Todos comentam da farofa o toque especial realmente está nela”.

A comida é bem armazenada e manipulada com higiene, para garantir a segurança dos alimentos servidos aos clientes, uma preocupação da casa. A equipe de funcionários do churrasquinho está sempre atenta para servir a cerveja ou o refrigerante bem gelados. Há também sucos e bebidas quentes para atender a todos os gostos. Antônio da Costa deixou o Maranhão para trás e chegou ao bairro bem no início, em 98. Largou a vida de camelô no Nordeste para vender os churrasquinhos em sua barraca pelas quadras comerciais no Sudoeste. A necessidade de instalar-se em um ponto fixo foi uma exigência da administração, ele comprou um ponto e se organizou para atender o Sudoeste.
Nosso Bairro Sudoeste Jornal da Comunidade

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O bom tempero marroquino é aqui!


Foto: Rúbio Guimarães

Há quase quatro anos um quiosque improvisado conquista os moradores do Sudoeste e Octogonal

Por Ana Cláudia Oliveira

O tempero marroquino é o segredo do sanduíche de cafta servido há quase quatro anos na barraquinha Marroquina ao lado da QMSW 04 no Sudoeste. O prato conquistou não só os moradores como autoridades de embaixadas, médicos, advogados de todos os cantos de Brasília. E sempre que podem, visitam o marroquino Toufik para degustar a famosa carne de carneiro, pescoço de peru, espetinhos e caldos tradicionais de sua região.

Em média são servidos cerca de 120 sanduíches todas as noites. Para a preparação do prato, muita higiene e atenção com os clientes, a simpatia é garantida durante o atendimento. “O tempero é o diferencial da cafta, que é preparada com três tipos de carnes acém, paleta e capa de contra-filé, moídas todas juntas acrescida de cebola, salsa, pimenta-do-reino e tempero árabe, depois de misturados todos os ingredientes a carne é assada na churrasqueira”, explica Toufik. Depois de pronta a carne é servida com queijo derretido, salada e pão sírio. Um tempero simples à base de azeite e limão completam o prato. Para acompanhar, suco, refrigerante e cerveja bem gelados.

Após as 17 horas o movimento começa na barraca. Mesas e cadeiras ficam lotadas de clientes que aprovaram o tempero de Toufik, e o atendimento segue até a meia-noite, todos os dias de segunda a sábado.

O marroquino chegou ao Brasil em 1988 a convite do embaixador da Jordânia na época. A habilidade em fazer excelentes pratos e a simpatia conquistou não só o Sudoeste mas Brasília inteira. Toufik já trabalhou em churrascarias e faz até hoje eventos típicos particulares. “Gosto muito da região, os clientes gostam do nosso trabalho, servimos pratos diferentes e geramos empregos e a tendência é só crescer”, finaliza o empresário. Lanchar no carrinho de Toufik tem outra vantagem, se falta alguma coisa, tempero ou ingrediente, ele não se faz de rogado, pede para o cliente esperar um pouquinho e dá uma corridinha até em casa e pega o que está precisando.


Nosso Bairro - Jornal da Comunidade
Uma delícia!!!

E o barro vira arte!

Foto: Rose Brasil

Por Ana Cláudia Oliveira

Ex-policial optou pela vida da arte e hoje espalha o seu talento pelo mundo a partir do Sudoeste

A Casa do Barro, localizada na SQSW 102, bloco B, é um dos poucos locais em Brasília que oferecem cursos de cerâmica decorativa, modelagem de esculturas e peças utilitárias. O limite não para por aí, a criatividade começa na hora que o aluno coloca a mão na massa. As aulas são ministradas pelo artista plástico Paulo de Paula, que decidiu largar a Polícia Militar e em 1990 assumiu o dom de trabalhar objetos de barro como animais, vasos, pessoas entre outros. Formado pela Faculdade de Artes Dulcina de Morais, o professor faz questão de compartilhar experiências e trocar ideias a fim de melhorar e facilitar a vida de artistas e artesãos que trabalham com o barro.


“O espaço amplo é propício para que os alunos possam trabalhar à vontade, aqui eles têm a liberdade de criar conforme a imaginação. As peças são criadas no torno ou modeladas”, explica Paulo. O espaço realmente é adequado. A maioria das residências do bairro não obtém um local reservado para esse tipo de arte, na Casa do Barro o artista tem liberdade para criar. Dois tornos são utilizados na criação durante as aulas. Algumas peças podem ser criadas nele, e podem ser trabalhadas aos poucos, como grandes vasos e outras peças. O torno surgiu há mais de 3.000 anos para ajudar comunidades em grandes produções de utilitários como, pratos, tijelas, vasos e utensílios em geral. Foi uma das primeiras técnicas para a produção em grande escala. Depois de prontas as peças vão aos fornos aquecidos. A temperatura é que dá a tonalidade da peça e finaliza o trabalho do artista. As cores do barro vão de acordo com a argila utilizada que é adquirida pelo próprio artista. O pigmento e o esmalte que finalizam peças e realçam os objetos também são criados no próprio ateliê.


Diversas obras decoram o ambiente. São trabalhos feitos pelos alunos e peças feitas por Paulo ao longo dos anos. Fisionomias são detalhadas e expressivas. Imagens tão exploradas que parecem ter vida, esta também presente na alegria transmitida em peças como As gordinhas da ioga. Nas modelagens de barro que mostram mulheres em posições de ioga é possível achar graça e perceber a liberdade na criatividade e certamente é isso que conquista os admiradores de suas obras.
Fonte: Nosso Bairro - Jornal da Comunidade

terça-feira, 15 de junho de 2010

Tenho o privilégio de morar no Lago Sul

Foto: Jornal da Comunidade


Elaine Starling é uma profissional de coração doce, amiga e apaixonada pelo lugar onde mora e tem boas recordações da infância, quando corria pelas ruas de bicicleta



Ana Cláudia Oliveira
agnesallanyscaio@gmail.com


Elaine Starling cresceu no Lago Sul e até hoje considera o bairro um lugar ideal para morar, trabalhar e se divertir com os amigos. De um astral contagiante a advogada fez sua história no bairro, e faz questão de citar lembranças valiosas da sua infância com os pais e irmãos na chácara aonde reside na QI 15. “O Lago Sul cresceu demais, e mudou em pouco tempo. “Uma coisa que era ruim é que esta quadra era o fim do mundo, naquela época. Ninguém queria vir brincar com a gente na nossa casa, era longe demais”, relembra Elaine. Mas a desvantagem de ter poucos vizinhos ou amigos por perto não impedia a jovem de descobrir as ruas e quadras mais próximas com sua bicicleta e companhia dos irmãos.

Estudou na escola "Casinha da Vovó" que hoje é conhecida como INEI. Frequentou as melhores escolas de Brasília, mas a que época escolar mais importante foi onde concluiu o seu segundo grau no Centro Educacional Leonardo da Vinci. A amizade certamente é o forte desta mulher de coração radiante. E ela faz questão de levar consigo os amigos que fez por toda a vida. “Foi a fase mais marcante, provavelmente pela idade e amizades sólidas que fiz nesta época. A minha turma do 3º ano se reúne até hoje, nos formamos em 1992. Até professores encontram conosco”, revela. Os amigos de faculdade não ficam de fora dos encontros anuais da primeira turma de direito do Uniceub.

Hoje gosta do espaço da sua casa e aproveita cada cantinho que os pais construíram para lhe dar conforto. O lugar que antes era pequeno ganhou seu valor em cada cômodo. Entre tudo que admira em seu lar ela cita o que mais gosta: “a cascata sobre vidro que encanta a todos com sua beleza, iluminada por holofote. Um delícia para se tomar um bom vinho ouvindo o barulhinho da água”, revela. Assim ela gosta de passar o pouco tempo que tem por conta do trabalho. Elaine tem em sua casa lindos cachorros, o espaço lhe dá a vantagem de ter como animais de estimação Filas e Pastores Alemães embora sua vontade era de ter cachorrinhos menores e fofinhos, ou até mesmo um casal de micos, coelhos ou um porquinho da índia como os do míni zoológico da escola, mas os pais não lhe concederam esta autorização.

Todos os anos comemora as festividades juninas na QI 17, época que mais gosta. “Amo frio, desde que bem agasalhada e adoro as comidinhas e bebidas típicas dessas festas assim faço o possível para ir nesta e em várias outras da cidade”, diz. Outra data que ela não deixa de fora é o Natal e o Ano Novo, principalmente pela decoração das casas e ruas. “Ainda bem que as bolinhas e outros enfeites não são feitos mais com material quebráveis”, brinca ao comentar sobre a decoração da árvore de natal de três metros da família.

A decisão profissional não veio por influência familiar, apesar dos inúmeros dias brincando na empresa do pai que é engenheiro civil, determinando papéis administrativos e ordenando os funcionários da empresa a jovem tem seu destaque como advogada atuando na área cível, administrativa e eventualmente penal. Assim ela presta consultoria jurídica em várias empresas, coordena a campanha política de um candidato a deputado e atua na Comissão de Prerrogativas da OAB/DF na defesa dos direitos dos advogados. A advogada usa seus conhecimentos em psicologia como influencia em sua atuação e faz uso das lições compreendidas nos livros para auxiliar muitas vezes na hora de mediar conflitos.
Elaine foi um prazer entrevistá-la! Um abraço!
Ana Cláudia.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Boutique do sabor




Por Ana Cláudia M. Oliveira

A Viande boutique de carnes chegou ao Hangar 5 em dezembro do ano passado e já conquistou o Lago Sul. O bairro exige produtos de qualidade e primeira linha. E isso a loja tem a oferecer de sobra. Cortes especiais de carnes para o dia-a-dia e tudo para churrasco. O diferencial são as carnes exóticas. Carne de javali, cordeiro, jacaré, rã e coelho além de aves, suínos, bovinos, linguiças, vitelos e frutos do mar.
Na boutique é possível também escolher os diversos temperos e geleias como as de gengibre com limão, menta com hortelã e pimenta vermelha para acompanhar os melhores pratos. É possível também escolher uma linha de facas que proporcionam um corte afiado por mais de um ano. Tudo para facilitar e proporcionar um bom momento na cozinha. E assim reunir a família ou os amigos para juntos curtirem o resultado. “ A casa é nova em Brasília, o atendimento é personalizado. Além disso eles podem degustar um bom vinho na companhia de amigos aqui mesmo na boutique, enquanto o pedido fica pronto. A novidade está agradando”, conta a gerente Cristiane.Todas as carnes são acomodadas de forma organizada nos freezers. Embaladas a vácuo para garantir a higiene e normas de armazenamento do produto.
As instalações personalizadas e a organização são destaque, nem parece que você entra no ambiente para comprar carnes. E se quiser temperar, fatiar, picar ou moer o Geraldo e o Anito fazem com o maior prazer. A loja oferece ainda o serviço delivery. O cliente pode encomendar a carne e o pedido chega na hora marcada no local que desejar. Inclusive de carnes temperadas e preparadas como costela, picanha ou o que o paladar desejar. Na frente da loja, uma churrasqueira, mesinhas, e um paisagismo aconchegante, quem quiser degustar in loco, nesse caso o cliente escolhe a peça e degusta no local.

Amor ao Lago Une a Força do Lutador e a Fé

Foto: Lula Lopes



Campeão brasileiro e campeão do XFC da Austrália em 2005, Tannuri trabalha para melhorar a interação das pessoas com o esporte e com a luta da vida


Por Ana Cláudia Oliveira


Luiz Augusto Tannuri é formado em administração, morador do Lago Sul há 30 anos, mas sua principal atividade está longe dos escritórios e da burocracia do dia-a-dia. Como se fala no popular ele é bom administrador, mas seu forte mesmo é no tatame, faixa preta em judô e faixa preta em jiu-jitsu – 3º grau, Luiz Gustavo gosta de morar no lago por tudo que o bairro lhe oferece em termos de conforto e qualidade de vida. “Aqui tenho a tranquilidade, a proximidade de tudo e o que é melhor muito espaço, já que todos os terrenos são bem amplos”, afirma o morador que recentemente pegou 40 metros quadrados do terreno de sua casa para montar o espaço que transformou em um centro de treinamento para jovens de 13 a 20 anos com jiu-jitsu e MMA, bem próximo de espaços semelhantes a centros de treinamento na Tailândia, onde a técnica e a força trabalham unidas em busca da excelência da luta.

O espaço é todo ocupado por pneus, bambus, mangueiras de incêndio e marretas que em um primeiro momento assustam o visitante, mas que segundo o campeão que aproveitou o espaço para colocar também todos os seus certificados de participação e conquistas em lutas, além de suas medalhas e troféus.


Campeão brasileiro de jiu-jitsu e campeão do XFC (Austrália) em 2005, Tannuri usa toda sua experiência para ensinar os jovens.


Quando não está no seu espaço, Tannuri dá aulas de jiu-jítsu na Unique do Sudoeste, gosta de caminhar ao ar livre e visitar locais que o coloquem o mais perto da natureza possível, a Chapada dos Veadeiros é um desses cantos que ele gosta de explorar.


Para o lutador, o mais importante para se conquistar objetivos a pequeno, médio e longo prazos é a disciplina e a dedicação que a pessoa tem com aquilo que sonhou. “Tem que haver esforço, dedicação e acima de tudo confiança para se chegar a algum lugar”, explica Tannuri.


Evangélico, faz questão de passar para seus alunos a mensagem cristã. Entre as frases que deixa em destaque no seu espaço é “Porque quando estou fraco é que sou forte” II Co 12: 9,10.



Fonte: Jornal da Comunidade - Nosso Bairro Lago Sul

sexta-feira, 12 de março de 2010

Arte milenar chega à escola da 712 Norte

Mestre vai ensinar o Pa-Kua, que estuda as mutações do desenvolvimento humano para um corpo mais saudável e em busca do controle emocional


Por Ana Cláudia M. Oliveira

Uma arte milenar com cinco mil anos de existência tomou conta de Brasília este ano: é o Pa-Kua, que estuda as mutações do desenvolvimento humano, adquirindo um corpo mais saudável e conhecimento pessoal trabalhando o controle emocional, melhor desenvolvimento diário, raciocínio ágil, maior flexibilidade e fortalecimento da musculatura, queima de gordura localizada, entre outros benefícios.


No Brasil, o Pa-Kua é praticado há 20 anos em Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo. “Quem pratica o Pa-Kua sente na pele as vantagens de uma vida mais saudável, autocontrole e conhecimento próprio”, conta o mestre responsável pela Escola de Pa-Kua em Brasília, Flávio Oliveira, situada na 712 Norte. A arte possui oito modalidades: arte marcial, ioga, espadas, tai chi chuan, reflexologia, acrobacia, ritmo e energia.


Na arte marcial se desenvolve técnicas de defesa pessoal utilizando golpes com os pés e as mãos, torções, pontos sensíveis para imobilização e luta de chão. Também são utilizados movimentos energéticos chineses como alongamentos e posições de meditação, exercícios respiratórios, entre outros. “Cada modalidade possui características marcantes, no caso da arte marcial, ela auxilia no autocontrole, disciplina, agilidade e superação de medos. A reflexologia auxilia no controle da saúde a partir de automassagens, respiração e orientação alimentar”, explica Fabrício Carlos, instrutor de artes marciais. O conjunto de benefícios tem melhorado a vida de muitos praticantes da arte em Brasília. A ioga é muito procurada nas academias da cidade. “Auxílio no equilíbrio, flexibilidade, re-educação postural e meditação são atividades que transformam a vida do praticante”, fala a instrutora de ioga Fernanda Carobas.


Cleber Sousa, também instrutor de arte marcial, conta que a prática do Pa-Kua trouxe melhorias fundamentais em sua vida. “Como sou gordinho, decidi aliar a arte marcial com a modalidade de ritmo, pois trabalha a queima de gordura, metabolismo e a modelagem corporal. Mas a prática não resume apenas nos benefícios físicos, o conhecimento oriental nos ajuda a refletir sobre as questões práticas diárias”, diz cleber. “Esta modalidade é muito procurada por executivos, por exemplo, pois trabalha a liderança, a concentração” explica o mestre Flávio. O Pa-Kua preserva as tradições das artes marciais antigas onde o fundamental é buscar a formação completa do indivíduo.

Jornal Coletivo


Serviço: Escola Pa-Kua de Brasília - W3 712 Norte Bloco A Entrada 30 Sobreloja - Telefone: 61 3556 5567

quinta-feira, 11 de março de 2010

O triatleta mora ao lado













Foto: Gilda Diniz

Ele foi campeão brasileiro aos 20 anos e hoje dedica seu tempo a os novos atletas, gosta de ter o parque da cidade e pistas de caminhadas por perto

Ana Cláudia M. Oliveira
aoliveira@jornaldacomunidade.com.br

Leandro Macedo é triatleta, morador da Octogonal e após uma carreira cheia de destaques, medalhas e condecorações incentiva a pratica de esportes ao ar livre, tendo como cenário ideal o parque da cidade e ainda, alerta os iniciantes, que cuidados com o corpo e a saúde são essenciais para se tornar um atleta renomado aqui e fora do país
Ele nasceu em Porto Alegre e chegou em Brasilia com seis anos de idade, estudou em escola pública e sempre teve o apoio de sua família quanto à prática esportiva. “Cresci jogando bet, futebol de quadra, futebol de botão, brincava de pique pega, polícia e ladrão, andava de bike, jogava Atari, WAR, detetive e killer”, conta Leandro sobre sua infância, bem diferente de muitas crianças que hoje crescem em meio às comunidades virtuais e não têm a oportunidade de correr e se divertir em uma quadra ou um parque. Leandro viu sua carreira crescer rapidamente. Com 20 anos já era campeão brasileiro. Foi em busca de patrocínio para custear suas bicicletas e quando todos pensavam que sua carreira iria ser curta por causa de seus treinamentos intensos o incentivo de seu treinador Roberto Landwerh serviu como motivação às competições principalmente as internacionais. E com isso, títulos como campeão nos jogos pan-americanos em 1995, 14º lugar nas Olimpíadas de Sidney em 2000, medalha de ouro no Sul-americano em 2002 e o melhor brasileiro em Atenas em 2004 são os destaques do atleta, que alerta os iniciantes: “Fique atento aos sinais do corpo com relação à saúde. Com o treinamento ficamos cada vez mais forte mas não nos tornamos super-homens”,diz.
Leandro morou no Sudoeste por 10 anos e hoje está na Octogonal. Pelo seu estilo de vida, sente falta de ciclovias e ciclo faixas na cidade e sugere a instalação desses equipamentos. “O parque da cidade é sem dúvida o melhor lugar para a prática de atividades físicas. O circuito ao redor da Octogonal é muito bom para caminhadas e corridas, no Sudoeste há a pista do bosque muito utilizado para este fim”, indica. Hoje Leandro é sócio e técnico em uma empresa de treinamento.


Fonte: Jornal da Comunidade - Nosso Bairro Sudoeste.