sexta-feira, 12 de março de 2010

Arte milenar chega à escola da 712 Norte

Mestre vai ensinar o Pa-Kua, que estuda as mutações do desenvolvimento humano para um corpo mais saudável e em busca do controle emocional


Por Ana Cláudia M. Oliveira

Uma arte milenar com cinco mil anos de existência tomou conta de Brasília este ano: é o Pa-Kua, que estuda as mutações do desenvolvimento humano, adquirindo um corpo mais saudável e conhecimento pessoal trabalhando o controle emocional, melhor desenvolvimento diário, raciocínio ágil, maior flexibilidade e fortalecimento da musculatura, queima de gordura localizada, entre outros benefícios.


No Brasil, o Pa-Kua é praticado há 20 anos em Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo. “Quem pratica o Pa-Kua sente na pele as vantagens de uma vida mais saudável, autocontrole e conhecimento próprio”, conta o mestre responsável pela Escola de Pa-Kua em Brasília, Flávio Oliveira, situada na 712 Norte. A arte possui oito modalidades: arte marcial, ioga, espadas, tai chi chuan, reflexologia, acrobacia, ritmo e energia.


Na arte marcial se desenvolve técnicas de defesa pessoal utilizando golpes com os pés e as mãos, torções, pontos sensíveis para imobilização e luta de chão. Também são utilizados movimentos energéticos chineses como alongamentos e posições de meditação, exercícios respiratórios, entre outros. “Cada modalidade possui características marcantes, no caso da arte marcial, ela auxilia no autocontrole, disciplina, agilidade e superação de medos. A reflexologia auxilia no controle da saúde a partir de automassagens, respiração e orientação alimentar”, explica Fabrício Carlos, instrutor de artes marciais. O conjunto de benefícios tem melhorado a vida de muitos praticantes da arte em Brasília. A ioga é muito procurada nas academias da cidade. “Auxílio no equilíbrio, flexibilidade, re-educação postural e meditação são atividades que transformam a vida do praticante”, fala a instrutora de ioga Fernanda Carobas.


Cleber Sousa, também instrutor de arte marcial, conta que a prática do Pa-Kua trouxe melhorias fundamentais em sua vida. “Como sou gordinho, decidi aliar a arte marcial com a modalidade de ritmo, pois trabalha a queima de gordura, metabolismo e a modelagem corporal. Mas a prática não resume apenas nos benefícios físicos, o conhecimento oriental nos ajuda a refletir sobre as questões práticas diárias”, diz cleber. “Esta modalidade é muito procurada por executivos, por exemplo, pois trabalha a liderança, a concentração” explica o mestre Flávio. O Pa-Kua preserva as tradições das artes marciais antigas onde o fundamental é buscar a formação completa do indivíduo.

Jornal Coletivo


Serviço: Escola Pa-Kua de Brasília - W3 712 Norte Bloco A Entrada 30 Sobreloja - Telefone: 61 3556 5567

quinta-feira, 11 de março de 2010

O triatleta mora ao lado













Foto: Gilda Diniz

Ele foi campeão brasileiro aos 20 anos e hoje dedica seu tempo a os novos atletas, gosta de ter o parque da cidade e pistas de caminhadas por perto

Ana Cláudia M. Oliveira
aoliveira@jornaldacomunidade.com.br

Leandro Macedo é triatleta, morador da Octogonal e após uma carreira cheia de destaques, medalhas e condecorações incentiva a pratica de esportes ao ar livre, tendo como cenário ideal o parque da cidade e ainda, alerta os iniciantes, que cuidados com o corpo e a saúde são essenciais para se tornar um atleta renomado aqui e fora do país
Ele nasceu em Porto Alegre e chegou em Brasilia com seis anos de idade, estudou em escola pública e sempre teve o apoio de sua família quanto à prática esportiva. “Cresci jogando bet, futebol de quadra, futebol de botão, brincava de pique pega, polícia e ladrão, andava de bike, jogava Atari, WAR, detetive e killer”, conta Leandro sobre sua infância, bem diferente de muitas crianças que hoje crescem em meio às comunidades virtuais e não têm a oportunidade de correr e se divertir em uma quadra ou um parque. Leandro viu sua carreira crescer rapidamente. Com 20 anos já era campeão brasileiro. Foi em busca de patrocínio para custear suas bicicletas e quando todos pensavam que sua carreira iria ser curta por causa de seus treinamentos intensos o incentivo de seu treinador Roberto Landwerh serviu como motivação às competições principalmente as internacionais. E com isso, títulos como campeão nos jogos pan-americanos em 1995, 14º lugar nas Olimpíadas de Sidney em 2000, medalha de ouro no Sul-americano em 2002 e o melhor brasileiro em Atenas em 2004 são os destaques do atleta, que alerta os iniciantes: “Fique atento aos sinais do corpo com relação à saúde. Com o treinamento ficamos cada vez mais forte mas não nos tornamos super-homens”,diz.
Leandro morou no Sudoeste por 10 anos e hoje está na Octogonal. Pelo seu estilo de vida, sente falta de ciclovias e ciclo faixas na cidade e sugere a instalação desses equipamentos. “O parque da cidade é sem dúvida o melhor lugar para a prática de atividades físicas. O circuito ao redor da Octogonal é muito bom para caminhadas e corridas, no Sudoeste há a pista do bosque muito utilizado para este fim”, indica. Hoje Leandro é sócio e técnico em uma empresa de treinamento.


Fonte: Jornal da Comunidade - Nosso Bairro Sudoeste.